O ataque terrorista à revista “Charlie
Hebdo” em Paris deixou o mundo ocidental chocado. Foi um ato cruel e
terrível praticado pelos “radicais islâmicos”.
(Em outro post falarei sobre aquilo que o ocidente chama de “minoria
radical islâmica”).
Não sou “Charlie Hebdo”, porque se
assim afirmasse teria que concordar com tudo o que é publicado pela revista e muito
sinceramente, não posso concordar. Fica uma pergunta: Até onde vai a liberdade
de imprensa? Será que em nome da liberdade de imprensa podemos dizer, escrever
ou desenhar tudo o que desejarmos? Acredito que tudo tem limites.
Como cristão que sou, não me agrada em nada ver uma charge publicada pela
tal revista zombando do “Pai, Filho e Espírito Santo”. Também não me agrada
quando vejo a revista zombando de outras religiões. Me incomoda? Sim! A questão
não é o que eles publicam e sim o que isso causa em mim.
Não concordo com a forma que a revista publica muitas charges,
porém como ensina o cristianismo, não sou eu que devo tomar as dores. Segundo a
minha fé cristã, cada um terá que dar conta dos seus atos diante desse Deus que
acredito.
Não sou 100% “Charlie Hebdo”, mas “Charlie Hebdo” é parte de mim no que diz
respeito a brutalidade e dor causada ao mundo ocidental pelo atentado terrorista. Independentemente do
ponto de vista cultural ou religioso, ninguém tem o direito de fazer justiça com
as próprias mãos. Livros religiosos não matam e não cometem atos terroristas.
O ISLAMISMO não mata e não agride ninguém. A crença nos ensinamentos do Alcorão
é que é mortal. O “Alcorão”, incita a violência, a matança e a destruição dos “infiéis”.
Logo, se eu creio no “tal” livro, matar e destruir vidas (os infiéis) ou morrer
matando pessoas é um lucro e tanto, pois se cumprirá a promessa escrita no Alcorão:
“lutai
e matai os pagãos onde quer que os encontrardes, e capturai-os e cercai-os e
usai de emboscadas contra eles" (Sura
9.5)
“Os incrédulos são para vós inimigos declarados”; “A
punição para aqueles que lutam contra Allah e seu Mensageiro, e que lutam com
poder e força para causar danos à terra é: a execução, ou a crucificação, ou a
mutilação das mãos e dos pés de lados opostos, ou o exílio da terra: que a sua
desgraça neste mundo e a punição severa se aplique a eles daqui por diante”. Sura 4.101 e 5.33
“Não penseis naqueles que são mortos no caminho de Allah
como se estivessem de fato mortos. Não, eles vivem, encontrando seu amparo na
presença de seu Senhor”
(Sura 3.169);
“Aqueles
que lutaram ou foram mortos — verdadeiramente, Eu eliminarei deles as suas
iniquidades e os admitirei em Jardins dotados de rios que jorram — terão a
presença de Allah como recompensa” (Sura 3.195).
Islamismo? Não, obrigado!
PS. Apenas estou usando meu direito de “liberdade de expressão”.
Harry Oliveira
12.01.2015
Braunschweig - Alemanha
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