terça-feira, 13 de janeiro de 2015

JE NE SUIS PAS CHARLIE (Eu não sou Charlie)!


Não existe palavras, ideais religiosos ou políticos que possam justificar o que aconteceu em Paris. As 17 pessoas que foram brutalmente assassinadas, entre elas quatro judeus mortos no ataque ao supermercado kosher e as demais no jornal satírico Charlie Hebdo no último dia 07.01, foram vítimas da intolerância religiosa de radicais islâmicos, e isso é algo lamentável e inaceitável. Foi um ato terrorista e não podemos negar esse fato.

É preciso dizer que em nome da “liberdade de imprensa”, o jornal Charlie Hebdo passa e muito os limites do respeito e da decência. Uma parte de mim é “JE SUIS CHARLIE”, e essa parte protesta contra o violento atentado terrorista que ceifou a vida de pessoas que deveriam estar vivas.

Mas preciso afirmar com todas as letras: “JE NE SUIS PAS CHARLIE” (Eu não sou Charlie), porque não posso concordar com a forma desrespeitosa que o tal jornal satiriza pessoas, credos e acontecimentos históricos.

Terrorismo não se faz só com armas e bombas. Serei exagerado ao afirmar que esse humor negro e maldoso do jornal satírico Charlie Hebdo é uma espécie de terrorismo intelectual? Em nome da “liberdade de expressão” posso ofender, denegrir, desprezar, insultar quem quer que seja ao meu bel prazer? NÃO! Até onde deve ir a “liberdade de expressão”? Liberdade sem responsabilidade se transforma em libertinagem.

Como cidadão, pessoa e cristão que sou, reprovo essas charges que na melhor das hipóteses são maldosas. Caro leitor preciso novamente afirmar:
“JE NE SUIS PAS CHARLIE”

Não foram só os muçulmanos ou o Islamismo que foi difamado. A diferença que existe nos católicos, judeus ou cristãos que de igual modo foram esculhambados pelo jornal, é que mesmo sendo profundamente ofendidos pelas publicações do Charlie Hebdo, ninguém saiu matando pessoas. Parece que essa "minoria de radicais islâmicos" que podem chegar a 25% da irmandade, resolveram seguir o conselho do grande líder Aiatolá Khomeini...

“A alegria maior no islã é matar e ser morto por Alá” 
Aiatolá Khomeini

Aqui ficam algumas Charges publicadas pelo jornal:

“A verdadeira história do menino Jesus”


Aqui o jornal fala do conclave que vai escolher o novo chefe da Igreja Católica. O título diz: “Outra eleição fraudada”. Na cruz, o próprio Cristo pede para votar enquanto um dos cardeais lhe faz sinal de silêncio. 

O papa Francisco no Rio, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, pronto para um desfile de Carnaval: está seminu, com uma tanguinha, algumas lantejoulas e uma sandália estilo Globeleza, e afirma: “Tudo para conseguir clientes”.


Hitler aparece alegre e diz: “Olá judeus, e aí?”.


O jornal retrata a renúncia de Bento 16. O papa que era conhecido por sua rigidez doutrinária, aparece como um gay que sai do armário, “enfim, livre”.


Aqui um soldado israelense, pisoteando palestinos, enfia a baioneta na garganta de um deles e grita: “Parem! Deus não existe!”


Essa charge foi publicada em 1977. Anuar Sadat, presidente do Egito, visitou Israel na celebração da paz entre os dois países. O título do jornal diz o seguinte: “Um cabrito lambe o traseiro de um judeu”. O primeiro pergunta: “Agora a gente faz a paz?”. O outro responde: “Continua. A gente vê depois”.


“JE NE SUIS PAS CHARLIE”
(Eu não sou Charlie)

Harry Oliveira
13.01.2015
Braunschweig - Alemanha

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Minoria islâmica?


Diante do trágico atentado terrorista em Paris e das manifestações em toda a Europa, surge uma pergunta: Existe minoria islâmica?

A estimativa é que exista atualmente cerca de 1,6 bilhão de muçulmanos em todo o mundo, isso representa aproximadamente 23% da população mundial. Cerca de 8 milhões vivem nos EUA.  Estima-se que só na União Europeia os muçulmanos sejam em torno de 17 milhões, sendo 5 milhões na França, 4 milhões na Alemanha e 2 milhões na Inglaterra.

É verdade que eles não são todos radicais. Segundo as agências de segurança espalhadas pelo mundo o número de “radicais islâmicos” pode chegar a 25%. Então temos 75% de muçulmanos no ocidente que convivem bem com outras religiões e que estão socialmente integrados na cultura. Mas o que dizer dos outros quase 25% de “radicais islâmicos” espalhados pelo mundo?

O problema não é 75% que não são radicais e sim os outros 25%. É bom que se diga que 25% de 1,6 bilhão de muçulmanos significa mais 300 milhões de radicais muçulmanos espalhados pelo mundo. Isso não é uma minoria como muitos dizem! Foi preciso apenas 19 RADICAIS ISLAMICOS para derrubarem as torres gêmeas e matarem mais de 3000 pessoas nos EUA. Apenas três radicais islâmicos cometeram os atentados em Paris e destruíram a vida de várias pessoas.

Os Radicais Islâmicos não são uma minoria! 300 milhões é muita gente disposta a matar, perseguir e destruir os “infiéis”. Qual é a motivação desses quase 300 milhões de radicais islâmicos espalhados pelo mundo pré-dispostos a cometer qualquer tipo de atrocidade em nome de Allah? 

O Alcorão não mata e não agride ninguém. Livros religiosos não matam e não cometem atos terroristas. O que é mortal, destrutivo e maléfico são os ensinamentos do Alcorão que está recheado de preconceitos e incentivos a violência e a destruição dos “infiéis”.

Existem mais de 200 passagens do Alcorão instigando os muçulmanos a lutarem contra cristãos, judeus e não-cristãos. Quando leio as citações do Alcorão fico me perguntando quem está discriminando quem...

“A alegria maior no islã é matar e ser morto por Alá” Aiatolá Khomeini

“Lutai e matai os pagãos onde quer que os encontrardes, e capturai-os e cercai-os e usai de emboscadas contra eles". (Sura 9.5)

“Os incrédulos são para vós inimigos declarados”; “A punição para aqueles que lutam contra Allah e seu Mensageiro, e que lutam com poder e força para causar danos à terra é: a execução, ou a crucificação, ou a mutilação das mãos e dos pés de lados opostos, ou o exílio da terra: que a sua desgraça neste mundo e a punição severa se aplique a eles daqui por diante”. (Sura 4.101 e 5.33)

“Não penseis naqueles que são mortos no caminho de Allah como se estivessem de fato mortos. Não, eles vivem, encontrando seu amparo na presença de seu Senhor”. (Sura 3.169)

“Aqueles que lutaram ou foram mortos — verdadeiramente, Eu eliminarei deles as suas iniquidades e os admitirei em Jardins dotados de rios que jorram — terão a presença de Allah como recompensa”. (Sura 3.195)

Islamismo? Não, obrigado!
Harry Oliveira
12.01.2015
Braunschweig - Alemanha

Não sou “Charlie Hebdo”


O ataque terrorista à revista “Charlie Hebdo” em Paris deixou o mundo ocidental chocado. Foi um ato cruel e terrível praticado pelos “radicais islâmicos”.  (Em outro post falarei sobre aquilo que o ocidente chama de “minoria radical islâmica”).

Não sou “Charlie Hebdo”, porque se assim afirmasse teria que concordar com tudo o que é publicado pela revista e muito sinceramente, não posso concordar. Fica uma pergunta: Até onde vai a liberdade de imprensa? Será que em nome da liberdade de imprensa podemos dizer, escrever ou desenhar tudo o que desejarmos? Acredito que tudo tem limites.

Como cristão que sou, não me agrada em nada ver uma charge publicada pela tal revista zombando do “Pai, Filho e Espírito Santo”. Também não me agrada quando vejo a revista zombando de outras religiões. Me incomoda? Sim! A questão não é o que eles publicam e sim o que isso causa em mim.

Não concordo com a forma que a revista publica muitas charges, porém como ensina o cristianismo, não sou eu que devo tomar as dores. Segundo a minha fé cristã, cada um terá que dar conta dos seus atos diante desse Deus que acredito.

Não sou 100% “Charlie Hebdo”, mas “Charlie Hebdo” é parte de mim no que diz respeito a brutalidade e dor causada ao mundo ocidental pelo atentado terrorista. Independentemente do ponto de vista cultural ou religioso, ninguém tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos. Livros religiosos não matam e não cometem atos terroristas.

O ISLAMISMO não mata e não agride ninguém. A crença nos ensinamentos do Alcorão é que é mortal. O “Alcorão”, incita a violência, a matança e a destruição dos “infiéis”. Logo, se eu creio no “tal” livro, matar e destruir vidas (os infiéis) ou morrer matando pessoas é um lucro e tanto, pois se cumprirá a promessa escrita no Alcorão:

“lutai e matai os pagãos onde quer que os encontrardes, e capturai-os e cercai-os e usai de emboscadas contra eles"  (Sura 9.5)

“Os incrédulos são para vós inimigos declarados”; “A punição para aqueles que lutam contra Allah e seu Mensageiro, e que lutam com poder e força para causar danos à terra é: a execução, ou a crucificação, ou a mutilação das mãos e dos pés de lados opostos, ou o exílio da terra: que a sua desgraça neste mundo e a punição severa se aplique a eles daqui por diante”. Sura 4.101 e 5.33

“Não penseis naqueles que são mortos no caminho de Allah como se estivessem de fato mortos. Não, eles vivem, encontrando seu amparo na presença de seu Senhor” (Sura 3.169);

“Aqueles que lutaram ou foram mortos — verdadeiramente, Eu eliminarei deles as suas iniquidades e os admitirei em Jardins dotados de rios que jorram — terão a presença de Allah como recompensa” (Sura 3.195).

Islamismo? Não, obrigado!

PS. Apenas estou usando meu direito de “liberdade de expressão”.

Harry Oliveira
12.01.2015
Braunschweig - Alemanha

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

EVENTOS OU PROCESSOS?


Para todos aqueles que passaram a virada do ano dentro de uma igreja ou fazendo a tradicional queima de fogos ou que decidiram ficar em casa o Ano Novo já começou!
A virada do ano pode ser um momento mágico para uns ou espiritual para outros, mas isso não altera a realidade, é mais um EVENTO como acontece em outros momentos durante o ano.

Os EVENTOS fazem parte da vida mas não são eles que estarão presente no dia a dia. A vida é feita de PROCESSOS. Não importa quão importante tenham sido os EVENTOS, se você falhar nos PROCESSOS nenhum evento fará sentido. Infelizmente “supervalorizamos” os eventos e “subestimamos” os processos.

Em 2015 lembre-se: EVENTO é um momento agradável porém somente os PROCESSOS nos levarão há algum lugar...


Harry Oliveira
02.01.2015
Braunschweig - Alemanha